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É uma das mais populares expressões da cultura paraense. A dança tem origem na cultura Tupinambá, sendo o nome tirado da palavra de origem Tupi-Guarani “Curimbó”, de curi (pau ôco) e m'bó (escavado). O curimbó é na verdade o instrumento musical utilizado para dar a marcação da dança. O contato com a cultura dos negros africanos inseriu o batuque vibrante dos atabaques e os requebros dos quadris das mulheres. Há ainda muitos traços da cultura Portuguesa como palmas e estalar de dedos em algumas partes da dança, além de alguns passos muito parecidos com danças folclóricas lusitanas. Portanto, pode-se dizer que o Carimbó é realmente um retrato da miscigenação das 3 raças principais que formaram a cultura Brasileira.
A dança originou-se no Município de Marapanim na localidade de Maranhãozinho, mas tornou-se tradição em vários municípios paraenses como.
Para fazer a marcação do Carimbó são usados dois tambores (curimbós), um grande e um pequeno, ganzá, banjo, pandeiro, dois maracás, e uma flauta. A dança começa com os pares dispostos em fileiras de mulheres e homens de frente uns para os outros. Com palmas, os homens convidam as mulheres a formar a roda. Os casais de dançarinos fazem então um grande círculo com sua dança, onde as mulheres rodam segurando as saias rodadas e jogando-as em direção ao homem, que tende a se esquivar da saia da parceira.
Ao final da apresentação, tem uma parte que é chamada de “dança do peru”, onde homens e mulheres ficam agachados em volta do centro batendo palmas. Uma mulher sai dançando até o meio e deixa um lenço no chão em forma de pirâmide para que seu parceiro apanhe o pano apenas com a boca, sem usar nenhuma das mãos e sem cair. Se tiver equilíbrio, força e elasticidade nos músculos das pernas para conseguir pegar o lenço, o dançarino é aplaudido com entusiasmo pelos bailarinos e pelo público. Mas se cai ou se desiste, é alegremente vaiado por todos na grande brincadeira.
A vestimenta das mulheres inclui conjuntos de saias longas (rodadas e muito coloridas) e blusas que exibem os ombros e o pescoço, confeccionadas com rendados, em geral de uma só cor. Costuma-se pregar enfeites como pequenas peneiras e pedaços de patchouli. Os cabelos são enfeitados com uma rosa no dos lados. Pode- se abusar de acessórios como pulseiras e colares coloridos que dão muitas voltas no pescoço e vão até a altura do umbigo. Os homens usam um lenço vermelho no pescoço, calças de uma só cor e camisas de mangas compridas tão coloridas quanto as saias das parceiras. As camisas são amarradas na cintura. Homens e mulheres dançam descalços.
"VEJA O VIDEO QUE CONTA A HISTÓRIA DO CARIMBÓ EM MARAPANIM"
Matéria de Guilherme Mendes, repórter da TV Liberal afiliada Rede Globo em Belém do Pará, no município de Marapanim.
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